Embora a sibipiruna não seja uma árvore nativa do cerrado (sua
real origem é a Mata Atlântica!) dedicaremos uma postagem a esta árvore pois se
trata de uma árvore encontrada em grande quantidade em nossa querida
Uberlândia, sempre nos presenteando com uma bela floração nos meses de setembro
e de outubro.
“A sibipiruna (Caesalpinia pluviosa variedade
peltophoroides - Caesalpinioideae), também conhecida como sebipira, é uma
árvore de grande porte, nativa do Brasil, chegando a medir 28 metros de altura
(normalmente entre 6 e 18 metros), com até 20 metros de diâmetro da copa
arredondada e muito vistosa. Facilmente confundida com o pau-brasil ou
pau-ferro pela semelhança da sua folhagem, é muito usada para arborização em
várias cidades brasileiras.” (1)
“As folhas são bipinadas com haste central de 20–25
centímetros de comprimento com 8-9 pares de pinas, cada uma com cerca de 11-13
pares de folíolos de 10-12 milímetros por pina. A floração ocorre a partir de
agosto, podendo estender-se até o final do verão, produzindo inflorescências em
rácemos cônicos eretos com flores amarelas. A frutificação dá origem a vagens
compostas de duas valvas secas, lenhosas, longas e coriáceas com 7,6-12,0
centímetros de comprimento por 2,7-3,1 centímetros de largura. Quando maduras,
as vagens rompem-se por torção em deiscência explosiva, arremessando de uma a
cinco sementes. Estas são comprimidas, irregularmente circulares, transversas,
ovato-obovadas ou orbiculares a subglobosas, com testa dura e muito rígida, clara,
grossa ou sem albúmen, provida de um bico no hilo e marginada. A árvore pode
viver mais de cem anos.” (2)
“Sibipiruna é uma árvore alta e com raízes fortes. Assim
como suas irmãs, a sibipiruna deve ser cultivada sob sol pleno, em solo
enriquecido com matéria orgânica, regado frequentemente, mas sem encharcamento,
para evitar doenças causadas por fungos e bactérias. Se você quiser plantar uma
sibipiruna, escolha um local com bastante espaço, já que as raízes são
poderosas e a árvore passa fácil dos 15 metros de altura. Prepare a cova com
terra, areia e composto orgânico em partes iguais, colocando um pouco de
calcário no fundo e mexendo bem. Tome cuidado com a poda, geralmente anual,
para que os galhos não cresçam em direção aos fios elétricos e demais lugares
indesejados. E passe longe de seus frutos (pretos, achatados e com sementes
beges), porque eles não são comestíveis.” (3)
Face às suas raízes grossas e fortes e à grande altura que
pode atingir, somando ao fato de que tem uma copa considerável e necessário se
analisar, antes de efetuar o plantio em área urbana, se o crescimento da árvore
não poderia provocar danos como contato com a rede elétrica ou a passeios ou
imóveis.
(1) e (2) Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sibipiruna
;
Créditos das fotos: As fotos foram obtidas por
Hugo Cesar Amaral, em outubro de 2.018, nas ruas Benjamim Magalhães e Rondon
Pacheco, em Uberlândia/MG e no Campus Santa Mônica da UFU, também em
Uberlândia/MG.