terça-feira, 8 de setembro de 2015

Ipê amarelo

crédito da fotografia: André Luiz Mendonça.

O ipê é uma árvore do gênero Tabebuia (antes Tecoma), pertencente à família das bignoniáceas, podendo ser encontrada em seu estado nativo por todo o Brasil. Há muitos séculos, o ipê - também chamado de pau-d’arco, no Norte - vem sendo apreciado tanto pela excelente qualidade de sua madeira, quanto por seus efeitos ornamentais, decorativos, e até medicinais.

A árvore do ipê é alta, bem copada e, no período da floração, apresenta uma peculiaridade: fica totalmente desprovida de folhas. Estas dão lugar às flores - amarelas-ouro, brancas ou roxas – que estampam belas manchas coloridas nas paisagens do País. O ipê floresce de julho a setembro e frutifica em setembro e outubro. Sua madeira é bela, de cor castanho-oliva ou castanho-avermelhada, e com veios resinosos mais escuros. Após o período da floração, aparecem as folhas digitadas, com 5 a 7 folíolos. No inverno, porém, a árvore se apresenta totalmente despida de folhas e flores.

A madeira do ipê é muito valorizada. Por sua resistência, dureza e flexibilidade sempre foi considerada uma madeira-de-lei. Uma outra vantagem que ela possui é a de agüentar bastante a umidade. Desse modo, a sua madeira é utilizada em construções civis e navais (produção de quilhas), em edificação de pontes, na confecção de postes e dormentes, de tacos de assoalho, vigamentos, esteios, bengalas, entre tantos outros. O ipê também é plantado em parques e jardins, servindo para a arborização urbana.

As diversas variedades de ipê recebem os respectivos nomes de acordo com as cores de suas flores ou madeira. Vale ressaltar que, de uma maneira geral, as bigoniáceas são distribuídas por 120 gêneros, com cerca de 800 espécies. As que mais se destacam, porém, são as seguintes:

ipê-amarelo ou ipê comum (tecoma longiflora) – pode atingir 25 metros de altura, sendo bastante encontrado em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Goiás; 
ipê-branco ou ipê-mandioca (tecoma Alba) – é encontrado nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná;
ipê-tabaco (tecoma insignis) – a árvore é mais baixa que as demais, porém apresenta uma ramagem abundante;
ipê-contra-a-sarna (tecoma impetiginosa);
ipê-roxo ou ipê-rosa (tecoma heptaphylla) – é encontrado desde o Piauí até Minas Gerais, São Paulo e Goiás;
ipê-do-brejo (tecoma umbellata) – é mais comum nos alagados e mangues dos rios de Minas Gerais e São Paulo.

A casca, a entrecasca e a folha do ipê possuem propriedades medicinais, sendo utilizadas no tratamento de amidalites, estomatites, infecções renais, dermatites, varizes e certas doenças dos olhos. Elas são consideradas também como antidiarréicas, antiinflamatórias, antiinfecciosas, antitumorais, febrífugas e cicatrizantes.

No entanto, nem todos sabem que, dentre o grande universo de plantas nativas do país, o ipê sempre foi considerado a árvore nacional brasileira. No dia 7 de dezembro de 1978, porém, a lei nº 6507 veio declarar que o pau-brasil (caesalpinia echinata) seria a Árvore Nacional e, a flor do ipê, a flor do símbolo nacional. Ela estabeleceu também, além disso, que o dia 3 de maio seria, dali por diante, o Dia do Pau-Brasil.

Texto de Semira Adler Vainsencher

Pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco

Fonte: http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=668&Itemid=188

terça-feira, 30 de junho de 2015

Vista do Rio Paranaíba

Vista do Rio Paranaíba, feita do lado do estado de Goiás



terça-feira, 7 de abril de 2015

Urutu "Cruzeiro"

Exemplar da cobra Urutu Cruzeiro, achada nas proximidades do Ribeirão Bom Jardim, no município de Uberlândia/MG, e 05.04.2015


Foto de André Mendonça.

Principais características: 

- A Bothrops Alternus, popularmente conhecida como urutu cruzeiro, é uma cobra muito venenosa. Seu veneno é um dos mais tóxicos entre todas as cobras encontradas em território brasileiro. 

- A cobra urutu cruzeiro vive, em média, vinte anos. 

- Possui as presas vasadas por canais, utilizados para inocular o veneno, que é produzido pelas glândulas. 

- Seu período de atividade é crepuscular (no final da tarde) e a noite. 

- Uma cobra adulta desta espécie possui de 1,10 a 1,60 metros de comprimento. 

- É uma cobra agressiva quando se sente ameaçada. Possui o bote muito rápido, dificultando assim a fuga de sua presa. 

- Possui a pele com a presença de três cores: castanho-escuro, castanho-claro e bege. O castanho-claro é a cor de fundo da pele, possuindo desenhos em castanho-escuro em formato de letra “U”.

 

Habitat:

- A cobra urutu cruzeiro vive em áreas de matas, campos e brejos nas regiões sul, centro-oeste e sudeste do Brasil. É encontrada também em regiões de campos da Argentina e Paraguai.

 

Alimentação: 

- A urutu cruzeiro se alimenta basicamente de lagartos, aves, ratos, preás, camundongos e outros mamíferos de pequeno porte.

 

Reprodução:

- A fêmea dá a luz de 10 a 18 filhotes, geralmente na época do verão.

 

Curiosidades:

- O nome desta cobra é devido ao fato de possuir um desenho semelhante a uma cruz na parte superior de sua cabeça. 

- Como esta cobra tem hábitos crepusculares e noturnos, sua visão é pouco desenvolvida.

 

Classificação científica: 

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Reptilia

Ordem: Squamata

Subordem: Serpentes

Família: Viperidae

Gênero: Bothrops.


Fonte das informações: http://www.todabiologia.com/zoologia/urutu_cruzeiro.htm

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Trilha dia 29.03.2015, Mata do Clube Caça e Pesca

No dia 29.03.2015 fomos trilhas pelos lados da mata que fica atrás do clube Caça e Pesca. Lugar de muitos singles tracks e muita natureza. Participantes do pedal: Hugo, Beto e Elcio.

Vejam as fotos!












segunda-feira, 2 de março de 2015

Trilha Sucupira - 01.03.2015

Domingo de manhã e saímos, eu e o amigo Élcio, para curtir um pouco das trilhas pelos lados da Cachoeira do Sucupira.

A chuvinha da noite deixou a trilha sem poeira, ótima para o pedal.

O acesso á cachoeira não foi possível, pois o portão estava fechado, com um aviso bem claro de que a entrada era proibida para pessoas estranhas.

Apesar da proibição do acesso pudemos visualizar a cachoeira em sua parte superior, através da estrada que passa dentro da estação de tratamento do Dmae. Foi muito bom ver a cachoeira com volume bom de água novamente. Que as chuvas continuem a cair sobre nosso sagrado cerrado!

Curtam as fotos galera!

Texto e fotos: Hugo C. Amaral.












quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Cachoeira do Sucupira - visitação e depredação

Um amigo teve o acesso permitido à cachoeira de Sucupira e fez os registros abaixo.

Infelizmente a conscientização ambiental dos visitantes não está lá estas coisas. Vejam a sujeira e o lixo deixado para trás pelos frequentadores do local.






Fotos de André Mendonça.