quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Curicaca

A curicaca é uma ave da ordem dos Pelecaniformes da família Threskiornithidae.

O seu nome popular é onomatopaico, decorrente do som do seu canto, composto de gritos fortes. Também é conhecida também como despertador (Pantanal), carucaca, curicaca-comum, curicaca-branca, curicaca-de-pescoço-branco e caricaca (algumas cidades de Minas Gerais).

O macho normalmente é um pouco maior que a fêmea, atingindo 69 centímetros de comprimento e cerca de 143 centímetros de envergadura.

A ave é distinguível pela coloração clara, asas largas e bico longo e curvo. Apresenta o dorso cinzento-claro, com brilho esverdeado, rêmiges e retrizes pretas; parte das coberteiras superiores das asas é esbranquiçada, formando uma mancha clara no lado superior da asa, visível durante o voo.

Em Uberlândia são muito comuns mesmo na área urbana, à procura de alimento.


Fonte: https://www.wikiaves.com.br/wiki/curicaca

Fotos feitas por Hugo Cesar Amaral, em 21/11/2024 - Bairro Tibery, em Uberlândia.

sexta-feira, 14 de junho de 2024

O urutau


Os urutaus são um grupo de aves noturnas que vivem nos Neotrópicos da América do Sul. Pertencem ao gênero Nyctibius, da família Nyctibiidae e ordem Nyctibiiformes. São também popularmente conhecidos por mãe-da-lua e emenda-toco.

Os urutaus são aves de hábitos noturnos. Se alimentam basicamente de insetos que apanham em pleno voo, porém podem se alimentar também de outros animais de pequeno porte, como morcegos, lagartos e pequenos pássaros.

São aves que utilizam muito bem de suas plumagens para camuflagem. Com habilidade extrema conseguem se passar por um pedaço de madeira, um galho de árvore ou mesmo troncos ou em pé. Costumam ficar estáticos, não se assustando facilmente. Alcançam o tamanho até 37 cm fora a cauda.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Urutau

Fotos tiradas por Virmondes Gonçalves dos Reis, em 05/04/2023, nas proximidades da BR-365 (Bairro Morumbi, Uberlândia/MG).

segunda-feira, 3 de junho de 2024

Maracanã-pequena

A maracanã-pequena (Diopsittaca nobilis) é uma ave psittaciforme da família Psittacidae. Também conhecida como arara-nanica, ararinha-nanica, maracanã e maracanã-nobre.

Felizmente, não é considerada como sendo ameaçada e não é muito frequente em cativeiro. Duas subespécies possuem nomes distintos: a ssp. cumanensis possui o nome de maracanã-pequena e a ssp. nobilis de maracanã-nobre.

O nome Científico da Maracanã-pequena significa: do (grego) dios = nobre; e psittakë = papagaio; e do (latim) nobilis = nobre, famoso, renomado. ⇒ Papagaio nobre. “Psittacus macrourus viridis, genis nudis, humeris coccineis” de Linnaeus (1754) (Diopsittaca). Antes era denominada cientificamente como Ara nobilis.

A maracanã é realmente uma ararinha, que pode ser identificada pela testa azulada, pele branca nos lados do bico e ao redor dos olhos, ombro e parte média da asa vermelhos, extremo da asa azul. Em voo vê-se a base da asa vermelha, borda da asa amarela e rabo oliva-dourado. A pele nua em volta dos olhos é característica típica de seu grupo. Seu tamanho é de aproximadamente 30 a 35 centímetros de comprimento e seu peso oscila entre 129 a 169 gramas.









Fonte: https://www.wikiaves.com.br/wiki/maracana-pequena

Fotos feitas por Bruno Cunha, na zona urbana de Uberlândia/MG, em maio/2024.

quarta-feira, 8 de maio de 2024

Paineiras, ou barrigudas!

Há várias espécies conhecidas como paineira no Brasil, quase todas pertencendo ao gênero Ceiba (antes, Chorisia[1]) da família Malvaceae (antes, Bombacaceae)


Foto obtida em 07/05/2024, por Hugo C. Amaral,
na Praça Champagnat, Bairro Tibery, Uberlândia/MG

De todas, a mais conhecida é a paineira da espécie Ceiba speciosa (St.-Hill.) Ravenna, nativa das florestas brasileiras e da Bolívia, inicialmente descrita como Chorisia speciosa St. Hilaire 1828.[2]

Antes da alta onda de materiais modernos, como "viscoelástico" e da Nasa, roupas de cama, almofadas, travesseiros e bichos de pelúcia eram feitos da lã fofa e branca das sementes da árvore paineira.

Outros nomes pelos quais a árvore é conhecida são: barriguda, árvore-de-lã, paina-de-seda, paineira-branca, paineira-rosa, árvore-de-paina, paineira-fêmea.

Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Paineira e https://revistacasaejardim.globo.com/paisagismo/noticia/2024/01/paineira-tudo-sobre-a-planta-que-gera-um-algodao-super-confortavel.ghtml

segunda-feira, 19 de junho de 2023

O exuberante tamanduá-bandeira


O Tamanduá-Bandeira é um mamífero nativo da América. Ele recebe esse nome uma vez que sua cauda tem forma de uma bandeira.


Em alguns locais do Brasil eles são conhecidos pelos nomes: tamanduá-açu, tamanduá-cavalo, papa-formigas-gigante, urso-formigueiro-gigante, iurumi, jurumim.´


Pertence à classe de mamíferos (Mammalia), ordem Xenarthra e família dos Myrmecophagidae, sendo seu nome científico Myrmecophaga tridactyla.


Infelizmente, em alguns locais ele já foi extinto e no Brasil é um dos animais na lista de risco de extinção. Além dele existem outras espécies de tamanduás no país, entretanto essa é a maior delas.


A foto acima foi feita em 17/06/2023, por Margarida Paixão, na Chácara dos Ipês, localizada às Margens da Represa de Miranda.

Esses animais possuem uma função ecológica muito importante, visto que quando se alimentam de insetos espalham na terra resíduos e nutrientes, a deixando adubada.


O tamanduá-bandeira vive em campos, áreas abertas e florestas tropicais. Ele é encontrado em todos os biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal, Cerrado e Pampa.


Além do Brasil, ele é encontrado em outras partes do continente americano (América do Sul e Central).


Na natureza vivem cerca de 25 anos. Já em cativeiro, essa expectativa pode aumentar em cinco anos.


 Por outro lado, alguns morrem até antes em cativeiro visto que ali não recebem a alimentação baseada somente em insetos.


Foto: Margarida Paixão, feita em 17/06/2023.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/tamandua-bandeira/

terça-feira, 23 de maio de 2023

Gavião Carijó




 Gavião carijó é o mais abundante no Brasil. Uma ave muito temida em diversos lugares é o gavião. No Brasil, é possível encontrar o gavião carijó, uma ave extremamente ágil e de hábitos, em grande parte, diurnos. Para surpresa de muitas pessoas, essa ave pode ser facilmente encontrada e não se esconde, assim como a grande maioria.






Foto: Bruno Cunha Martins.

O gavião carijó é muito utilizado para um determinado esporte, que também serve para treinar a sua disciplina e lealdade, a fim de não deixá-lo agressivo. Além disso, essa ave é facilmente reconhecida por sua aparência exuberante e bela.




Fotos: Bruno Cunha Martins.

Fonte: https://agro20.com.br/gaviao-carijo/

sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Proibição de uso de animais

Ainda que tardiamente, haja vista que inibir práticas cruéis contra animais é medida de extrema urgência o Senado aprovou no final de dezembro de 2.022  Projeto de Lei (PLC) 70/2014 que proíbe o uso de animais em pesquisas e testes para a produção de cosméticos.  

A lei proposta não gera impactos no desenvolvimento de vacinas e medicamentos; 

Ela se restringe ao teste de cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal; 

Como o projeto foi alterado no Senado, voltará à Câmara dos Deputados para nova análise. 

Acompanhamos a crescente consciência social sobre a necessidade de se evitar práticas cruéis contra animais, absolutamente desnecessárias diante do avanço do conhecimento científico. Juntamos o Brasil ao que já fazem os 27 países da União Europeia, e também Coreia do Sul, Israel, Nova Zelândia, Índia e outros. A própria indústria já vem, em anos recentes, se preparando no sentido de aplicar métodos distintos. Entidades da defesa animal apresentaram dados da Anvisa que indicam que, atualmente, só 0,1% dos cosméticos aprovados são testados em animais”, disse o relator do PL, senador Veneziano Vital do Rego (MDB-PB). 


Fonte: https://olhardigital.com.br/2022/12/22/medicina-e-saude/senado-aprova-proibicao-de-uso-de-animais-em-testes-para-cosmeticos/